quarta-feira, 11 de maio de 2011
segunda-feira, 18 de abril de 2011
EU NÃO SABIA QUE ERA ERRADO
Recentemente, foi notícia na imprensa a criação de um Disque-Denúncia, em Minas Gerais, para socorrer os professores que sofrerem algum tipo de agressão no trabalho, inclusive a violência praticada por alunos. O Jornal Virtual desta semana apresenta o artigo da pedagoga Angelica Bocca Rossi, que faz um desabafo, mas também analisa as causas da educação brasileira chegar a essa situação. E, ao final deste JV, acesse também o artigo “Um pai, uma palavra”, do economista e professor César Augusto Dionísio, colunista da revista Profissão Mestre.
Boa leitura!
Quando me formei em 1982, no extinto curso Magistério – equivalente ao ensino médio, profissionalizante –, houve em minha casa uma grande festa. Lembro-me do meu avô orgulhar-se em dizer aos amigos e vizinhos: “a minha neta é professora”. Fico imaginando o que ele diria hoje; talvez: “Coitada da minha neta, formou-se professora” ou, ainda, “minha neta, que é professora, precisa de seguro de vida para exercer sua profissão”.
A televisão tem apresentado um comercial que valoriza a figura do professor, mas isso não será suficiente se antes de se demonstrar o “valor” do professor, não for devidamente informado, demonstrado e aplicado tudo sobre os deveres das crianças e dos adolescentes.
Tenho visto muitos pais esbravejarem os direitos de seus filhos, outros acuados e, em algumas vezes, amedrontados com o perigo de serem “presos e condenados”, por tomarem a atitude de educar seus filhos com palmadas corretivas, coisa, aliás, que muitos de nós recebemos e merecemos, contudo não nos frustramos tão pouco nos desequilibramos e, muito pelo contrário, somos pessoas do bem, valorizamos a honestidade, nos preocupamos com nossa imagem e reputação, gostamos de trabalhar, de nos reunir com amigos, somos prestativos e temos muito prazer nisso tudo.
Os direitos estão tão à frente dos deveres, que hoje vemos jovens fortes, robustos e bem alimentados sentados confortavelmente (em um ônibus, por exemplo), enquanto que mulheres grávidas ou com crianças de colo e idosos ficam em pé, e esses jovens têm tanta certeza de seus “direitos”, que não se lembram de que as outras pessoas também têm os mesmos direitos – tomara que eles não precisem se sentar quando chegar a velhice, se chegar.
Está passando a hora de ensinarmos e exigirmos que as pessoas conheçam melhor e apliquem adequadamente os deveres e só se preocupem com os direitos quando uma situação lhes trouxer prejuízos, como era em nosso tempo de criança.
Está na hora de se definir os papeis, pois não é responsabilidade do professor ensinar aos nossos filhos os princípios de educação, aquelas palavrinhas “mágicas” (“por favor”, “obrigada” e “com licença”), e tão pouco ensinar que não se mexe no que não é seu porque você não tem o direito, mas tem o dever de respeitar o que é do outro.
Existe uma frase, muito inteligente, que diz assim: “É melhor você chorar hoje do que eu chorar amanhã.” Certamente, se os pais daquele menino (da notícia do começo deste texto) o tivessem deixado chorar ao invés de fazerem todas as suas vontades, hoje eles não seriam manchete negativa na televisão, contudo, hoje são eles que choram, mas, acreditem, esses pais irão buscar a “justiça” para defender o seu filho e, o professor ameaçado ainda será culpado, porque a justiça é cega, surda, muda, porém burra.
É sempre melhor ensinar do que lamentar...
E-mail: angelica.bocca@gmail.com
terça-feira, 16 de novembro de 2010
COMPORTAMENTO ASSERTIVO
A dose certa da assertividade
Clareza e foco são essenciais para o sucesso profissional. Faça o teste e veja se você precisa aperfeiçoar essas habilidades.
Comunicar idéias com clareza, manter o equilíbrio durante uma discussão e aceitar pontos de vista diferentes são atitudes importantes para o seu desempenho profissional. Todas elas estão relacionadas à assertividade, uma competência fundamental para quem deseja crescer na carreira e melhorar o comportamento no trabalho. Segundo o dicionário Hauaiss, trata-se da capacidade de fazer afirmações categóricas. Na carreira, sua missão é ficar na medida certa dessa competência, sem parecer indeciso ou agressivo. Encontrar esse equilíbrio requer treinamento, e pode levar mais ou menos tempo dependendo da sua dedicação.
O administrador Mario Cury de Paiva, de 49 anos, gerente de operações comerciais da Datasul, desenvolvedora de software, por exemplo, demorou para conseguir se expressar de maneira mais precisa e objetiva. Com medo de chatear os colegas de trabalho, ele tinha dificuldade de expressar suas idéias, evitava discordar do chefe e nem sempre conseguia reagir diante de um conflito. “ tinha sempre a sensação de que havia feito o que era necessário, mas os resultados não apareciam”, diz. Um caach sugeriu que antes de cada conversa ou reunião Mario listasse seus objetivos. Hoje, Mario não sai de uma conversa com questões pendentes. “Se tivesse descoberto isso antes, acho que teria crescido mais rápido na carreira, fechado mais contratos e recebido mais desafios”, afirma.
Confira cinco dicas que vão ajudar você a desenvolver mais a sua competência assertiva:
- Organize o pensamento.
- Avalie seu comportamento.
- Mude aos poucos.
- Invista na segurança.
- Evite os impulsos.
Bibliografia:
Revista Você s/a Ed 124 – outubro 2008
Palavras de uma Professora
As atividades experimentais favorecem a construção do conhecimento pelo estudante e vai de encontro à necessidade de ajustar a teoria com a realidade.
Entre experimento e teoria não há uma verdade final a ser alcançada,
mas somente a teoria servindo para organizar os fatos e os experimentos,
adaptando a teoria à realidade.
Sendo assim, nós, professores da Escola Municipal Walter Fausto do Amaral , utilizamos o laboratório de Ciências para promover a realização de experimentos que auxiliem o estudante a concretizar o conteúdo e a estabelecer relação entre a teoria e a prática atingindo, desta forma,níveis mais elevados de cognição, o que facilita a aprendizagem de conceitos científicos e seus fins sociais.